Deixando Deus falar com você

26/06/2008 10:22

Você precisa ler freqüentemente o livro dos livros, a Bíblia. Temos muitas provas do eterno poder da Palavra de Deus.

 

1. As vidas são  transformadas pela leitura e prática de suas palavras.

2. A fidelidade dos seus inspirados escritores, muitos dos quais morreram pela fé.

3. A coerência do conteúdo, apesar de escrito por dezenas de servos de Deus (cerca de 40 escritores), e num período de vários séculos (1600 anos).

4. O cumprimento minucioso das profecias.

5. O testemunho de Jesus, confirmando as palavras do Velho Testamento.

6. As recentes descobertas arqueológicas.

7. O testemunho que ela dá a respeito de si mesma: “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa  obra.” ( 2 Timóteo 3.16-17. )

 

Saiba: Deus se revela por meio da Bíblia.

 

“Sendo Jesus Cristo a suprema revelação de Deus, surge o problema: como então pode Deus revelar-se a nós, que vivemos quase dois milênios depois de Cristo? Não estando Jesus visivelmente entre nós, ficamos privados da possibilidade de alcançar a plena revelação de Deus?

 

A resposta a essas perguntas é que existe ainda outra forma de revelação. É que o Espírito de Deus capacitou homens a darem testemunho escrito da revelação que receberam, de modo a poderem interpretá-la e transmiti-la às gerações posteriores. Assim, podemos chegar ao conhecimento da revelação de Deus na Natureza, na História e em Jesus Cristo, através do registro que dela temos em mãos, na Bíblia, e pelo qual Deus fala hoje aos homens.

 

Desse modo Jesus Cristo se revela ainda aos homens. Ele não é uma extinta Figura do passado, mas o Filho vivo de Deus, de maneira que os cristãos que vivem em eras posteriores à Sua crucificação  podem  afirmar que O conhecem e têm comunhão com Ele.

 

Uma vez  que é a Bíblia o meio pelo qual seguramente Deus se revela hoje aos homens, devemos examinar com algum cuidado seu caráter, sua suficiência e a confiança que merece como revelação de Deus (2. Tm 3.15).

 

O Antigo ou Velho Testamento é o registro da primeira grande etapa da revelação: os tratos de Deus com a nação israelita. Esboça a história de Israel, de modo a salientar suas feições significativas, do ponto de vista de Deus. Preserva dizeres e escritos de homens a quem Deus se manifestou. Os diversos livros que compõem essa biblioteca de trinta e nove livros foram escritos e coligidos através de muitos séculos. Até o tempo de Jesus, os Judeus chegaram a aceitar e destacar esses livros como revelação autêntica de Deus.

 

A Igreja Cristã seguiu o exemplo de seu Mestre, ao tomar as Escrituras sagradas dos judeus como seus próprios documentos abalizados (Lc 24.27,44). Destacou também, da grande quantidade de material que foi aparecendo, seus próprios livros sacros distintivos. Formou-se assim o Novo Testamento, composto de vinte e sete livros, escritos pelos apóstolos e seus companheiros, os quais registram a vida e os ensinos de Jesus e a  história da Igreja primitiva. É reconhecido, neste  conjunto, a revelação completa da pessoa e Obra de Deus em Jesus Cristo Seu Filho Único. Os livros foram incluídos no cânon (lista dos livros considerados inspirados) do Novo Testamento porque os cristãos reconheciam neles o cunho da autoridade pela inspiração  divina. Assim, não é exato afirmar-se que a Igreja conferiu autoridade aos livros; ela simplesmente reconheceu a autoridade que os livros em si possuíam e demonstravam.